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A Família e o voto

É interessante observar como o tema “família” faz parte de muitas promessas dos candidatos. Existem partidos que a única bandeira é a defesa da família.

Um dia desses a presidente Dilma foi até a uma igreja da Assembleia de Deus e afirmou que nunca antes neste Brasil a família foi tão fortalecida. Para provar, citou vários programas de apoio assistencial à família.

Pena que muitas vezes programas de assistência à família sejam confundidos com programas de fortalecimento das famílias.

Não se fortalece a família, quando por exemplo, se aprova leis como a da palmada, que tira o poder dos pais em educar seus filhos.

Não se fortalece a família quando grupos e partidos políticos lutam para descriminalizar a maconha.

Não se fortalece a família quando há tentativas de legalizar a prostituição.

Não se fortalece a família quando o Supremo Tribunal Federal não reconhece como estupro uma relação sexual de um homem com três meninas com menos de 14 anos!

Não se fortalece a família quando crianças são ensinadas que o homossexualismo é apenas uma questão de opção sexual.

Não se fortalece a família quando tentativas de aprovação do aborto ganha força e tem apoio importante em todos os poderes.

Não se fortalece a família quando se tenta, de quando em quando, mudar a definição tradicional da família.

Tramita, por exemplo, no Congresso Nacional o “Estatuto da Família”. Nele há inúmeros artigos que contrariam a visão judaico-cristã da família. Devemos estar atentos.

Segundo políticos comprometidos verdadeiramente com os princípios judaico-cristãos do casamento, da família e da sexualidade, existem hoje, no Congresso Nacional mais de 800 projetos de leis que ferem profundamente as bases da família segundo a visão cristã.

Não se fortalece a família quando os próprios governantes não são exemplos de integridade nas questões familiares e conjugais.

Falar em defender a família é uma bandeira que dá voto e conquista a simpatia de todos, mas não podemos nos deixar enganar.

Devemos, com certeza, apoiar candidatos que, verdadeiramente, levantam esta bandeira, mas, em sendo eleitos, os mesmos deputados devem ser cobrados, pois defender a visão segundo o conceito judaico-cristão é uma causa, para a mídia, ingrata, indigesta, antipática e politicamente errada.

No cenário político temos muitos exemplos de parlamentares que são taxados de intolerantes e fundamentalistas porque defendem estas e tantas outras questões importantes para o fortalecimento da instituição do casamento e da família.

Que Deus nos abençoe enquanto nação brasileira e que os eleitores, especialmente os cristãos sejam sábios e estejam atentos para que seus candidatos não apenas levantem a bandeira, mas paguem, se preciso, um preço alto junto a mídia.

Por: Gilson Bifano

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